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terça-feira, 11 de junho de 2013

Livro Interatividade e interface em um ambiente virtual de aprendizagem


Adquira o livro online no site da Livraria Vanguarda
 

(GENTE, ESGOTOU NA LIVRARIA CULTURA!)

Ou Adquira o livro diretamente pelo e-mail  





O texto de Machado Junior interessa a docentes envolvidos com Educação a Distância (EaD) que se questionam como melhor empregar os Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVAs) em favor de uma aprendizagem participativa, crítica e sintonizada com a nova realidade da comunicação e do pensamento em rede. Nesse sentido, este texto apresenta uma rica discussão e também os resultados de uma pesquisa teórica sobre as implicações do design gráfico das interfaces de AVAs utilizados na EaD. Mostra que a qualidade da comunicação visual oferecida por um AVA influi diretamente na quantidade e na qualidade das interações on-line. De posse das informações e questionamentos trazidos neste livro, educadores e desenvolvedores de AVAs podem refletir sobre como melhor configurar e explorar essas ferramentas tendo em vista os objetivos e a fundamentação pedagógica dos cursos a distância.

Muitos estudos sobre Educação a Distância (EaD) apenas se preocupam em descrever a importância da interatividade on-line. Outros, sobre ergonomia cognitiva e interface humano-computador, contemplam apenas a eficiência técnica simplificadora para a Internet. O propósito de Interatividade e Interface em um Ambiente Virtual de Aprendizagem é ir além e refletir sobre como é possível redefinir a comunicação visual nos Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVAs) de modo a auxiliar uma aventura de descoberta e de construção do conhecimento onde não haja apenas contemplação, mas interferência e participação ativa dos estudantes, sem que uma leitura linear e hierárquica seja obrigatória.

A interface gráfica de um AVA é o cenário interlocutor na EaD on-line. É o suporte comunicacional da interação entre os participantes e, também, entre esses e os objetos de estudo. No entanto, a interatividade não é uma característica fornecida pronta com o ambiente virtual mas, como mostra esta obra, é uma qualidade que pode ser intensificada conforme o uso que se faz de suas ferramentas e conforme o tipo de comunicação educacional que a interface de um AVA pode oferecer.

Tomada como exemplo, a avaliação da interface visual do AVA Moodle –referenciada em outros ambientes que apontam características fundamentais para um AVA realmente “interativo”– mostra como interfaces adequadas muito contribuem para estratégias didáticas que desejam promover a interatividade on-line – e não apenas para a disposição de tarefas e conteúdos na Internet que são passivamente assimilados pelos estudantes.

Este estudo contribui, ainda, ao relacionar Pensamento Complexo, interatividade e modelagem das salas de aula virtuais com o fato de que a aprendizagem on-line pode ser muito facilitada com o projeto de AVAs centrados nos usuários, com telas que valorizam o hipertexto e o diálogo.




quarta-feira, 30 de maio de 2012

216 fotos preto e branco com Kodak Tri-X 400

Comprei na Chromur online. Chegou rápido.
 

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Entrevista com Paulinho Gilberto em Careiro da Várzea 2011 -PROJETO RONDON -Unochapecó

Ouça a entrevista com Paulinho Gilberto da Rádio Toada (www.radiotoada.com) no programa gravado para a "Rádio Rondon", um trabalho dentro da Operação Peixe-Boi do Projeto Rondon em julho de 2011 em Careiro da Várzea, AM, pela equipe da Unochapecó (de Chapecó, SC) coordenada pelo prof. Felipe Stanque Machado Junior:


- Felipe Stanque Machado Junior

sábado, 30 de julho de 2011

Álbum de fotos: Unochapecó no Projeto Rondon/Operação Peixe-boi no Amazonas

Abaixo, fotos da operação realizada no mês de julho pela equipe da Unochapecó sob minha coordenação nas áreas de Saúde, Cultura, Educação, Direitos Humanos e Justiça no Município de Careiro da Várzea, AM.



Caso tenha problemas para ver a apresentação acima, clique na imagem abaixo.

PROJETO RONDON - Fotos da OPERAÇÃO PEIXE-BOI em CAREIRO DA VÁRZEA, AM - julho 2011 - UNOCHAPECÓ


- Felipe Stanque Machado Junior

terça-feira, 10 de maio de 2011

Four-thirds compacta versus DSLR de entrada: dicas para escolha da sua próxima câmera fotográfica

:: Postado em maio de 2011 ::

Um leitor amigo pediu-me opinião sobre qual câmera comprar. Estava ele em dúvida sobre adquirir uma Canon Rebel ou uma Samsung NX10. Resposta:

Olhemos nesta página de comparações alguns modelos:
http://www.dpreview.com/products/compare/cameras
 
A Samsung é mais portátil, não tem espelho interno (explicação: 

http://a.img-dpreview.com/reviews/SamsungNX10/Images/xsectNX.jpg ),
porém é mais difícil encontrar objetivas desta marca, de encontrar assistência técnica e de vender este equipamento mais tarde. A Rebel tem visor óptico e a Samsung NX10 tem visor eletrônico - diferença crucial para quem está acostumado com visores ópticos (que são mais precisos para focagem pelo fotógrafo).

Ou seja: são duas câmeras muito diferentes em funções e construção!
  As duas são ótimas! Vai do que os amigos precisam e desejam. Se gostaram da Samsung, então considerem também estas aqui:


Agora, se desejarem verdadeiramente um equipamento um pouco mais próximo do uso profissional, pensem numa DSLR de entrada.





:-)


sexta-feira, 4 de março de 2011

Oficina "Acessibilidade em projetos de arquitetura e urbanismo"


A acessibilidade às pessoas com necessidades especiais é um assunto de importância [...] para a atividade do arquiteto e urbanista, sendo este tema alvo de políticas públicas que exigem o cumprimento de normas mínimas de segurança e conforto. Através dessa análise será realizada na Unochapecó a oficina [...] “Acessibilidade em Projetos de Arquitetura e Urbanismo”, direcionada aos acadêmicos do curso de Arquitetura e Urbanismo.
Esta oficina temática proporcionará aos acadêmicos a familiarização com critérios ergonômicos e com normas oficiais brasileiras de acessibilidade voltada para a projetação de ambientes, mobiliários urbanos e sistemas de comunicação mais acessíveis às pessoas com necessidades especiais. Além de estimular o espírito crítico, a oficina contribuirá com a atividade de pesquisa científica dentro da Área de Ciências Exatas e Ambientais, visando capacitar os estudantes no desenvolvimento de pesquisas no campo da ergonomia aplicada em Arquitetura e Urbanismo.
A oficina será ministrada pelo desenhista industrial e professor da Unochapecó, Felipe Stanque Machado Junior. Ele explica que o curso irá “desenvolver o ensino da Arquitetura e Urbanismo dentro de uma perspectiva inter e multidisciplinar integrada com necessidades e desafios de uma grande e crescente parcela da população mundial que necessita e exige condições mais acessíveis para sua vida e sua melhor inclusão social”.
Durante as aulas serão realizadas atividades expositivas, dialogadas e práticas, com trabalhos de pesquisa extraclasse. As aulas expositivas acontecerão em laboratório de informática com o auxílio de projetor de vídeo e internet. O trabalho de pesquisa consistirá na produção de um artigo científico baseado em laudo fotográfico sobre condições de acessibilidade em um ambiente de circulação pública. O ambiente a ser pesquisado será definido de acordo com os interesses dos estudantes, relevância regional e pertinência para a oficina. Os alunos concluirão seus trabalhos com orientação do professor no decorrer das três últimas aulas.
A oficina será realizada todas as terças-feiras à tarde, até o dia 19 de abril, tendo carga horária de 11horas. O Local para o desenvolvimento do curso será o Laboratório de CAD [campus de Chapecó].

Fonte: <http://www.unochapeco.edu.br/en/noticias/acessibilidade-para-pessoas-com-necessidades-sera-trabalhada-em-oficina>. Acessso em: 4 mar. 2011. Este texto divulgado pela Assessoria de Imprensa da Universidade foi, na verdade, adaptado do projeto de extensão que foi elaborado.

domingo, 5 de dezembro de 2010

Câmera fotográfica digital de uso semi-profissional: qual escolher?

Se você é iniciante em fotografia e quer uma câmera fotográfica "avançada" que permita até uso em estúdio fotográfico (conectando flashes externos) com precisão e extrema qualidade de imagem dou as seguintes dicas.
Seguidamente algumas pessoas me pedem sugestões de modelos de câmeras fotográficas "um pouco melhores e não tão caras", que permitam desempenho e controle semelhantes àquelas grandalhonas que os profissionais exibem em punho. Enfim, desejam ter as conhecidas "semi-profissionais".  
O fato é que amadores entusiastas da fotografia estarão sempre insatisfeitos com as limitações das câmeras pequenas (point-and-shoot) e desejarão ingressar no universo das SLR (Single Lens Reflex) digitais para melhor fotografar eventos sociais e natureza, etc, libertando-se de fotos borradas, ruidosas e "empasteladas". Mas qualidade tem seu preço! Nesta hora, é preciso lembrar que, antes de tudo:
- a melhor câmera é aquela que cabe no seu bolso (se não puder adquirir uma nova, compre uma usada);
- é o fotógrafo e o uso que ele faz de uma câmera que permitem gerar resultados com qualidade satisfatória, ditos "resultados profissionais"
. Dependendo do know-how, uma excelente foto será garantida até mesmo com uma câmera super simples, não é mesmo? Quando refiro-me às câmeras de uso "profissional" falo sobre câmeras de extrema precisão óptica e técnica que são exigidas por legítimos trabalhadores do universo da foto.


Uma câmera para uso realmente semi-profissional deve permitir controlar, basicamente:
- Abertura (controle do diafragma).
- Tempo de exposição ou "velocidade" (controle do obturador).
- Sensibilidade do sensor ISO/ASA.
- "Balanço de branco" ou "balanço de cores".
- Resolução igual ou preferencialmente acima de 6 megapixel.
- Gravação de arquivos em modo "cru" (conhecido por "RAW"), ou seja, gravação da imagem pura que o sensor capta e sem adição de qualquer processamento de nitidez, ajuste de cores, compactação, contraste, efeitos do tipo "sépia", "cores vívidas", "filme antigo", etc.
- Sapata para flash externo.
- Foco e "zoom" manual direto na objetiva, e com 
- possibilidade de câmbio de objetiva (objetiva = lentes + diafragma + estabilizador de imagem + mecanismo de focagem).
Por fim, uma câmera que tenha os recursos que uma SLR digital possui.
E se você quer uma câmera fotográfica SLR que grave vídeo, hoje isso é algo muito comum, felizmente!
Uma coisa é certa: a câmera "avançada" não será sinônimo de câmera "barata", pois deverá ser no mínimo um equipamento semi-profissional. Câmeras "baratas" só lhe deixarão frustrado. Pense que depois, daqui a alguns anos, você poderá revender seu equipamento de uso semi-profissional por um belo preço. 

Qual é a melhor marca?
Os equipamentos da marcas líderes são muito similares em qualidade e confiabilidade. Canon, Nikon, Olympus e Pentax são ótimas (a maioria dos  consumidores não-profissionais no Brasil não está familiarizado com estas marcas). A Sony entrou há pouco no ramo, comprando o setor de fotografia da Minolta, e tem equipamento maravilhosos, como a SLR SLT Alpha A55 (que não é exatamente uma SLR, por incrível que pareça!). Abaixo, um pequeno resumo que elaborei. 

Point-and-shoot digitais
Vantagens:
  1. Pequenas, leves e discretas.
  2. Gravam som e vídeo muito bem.
  3. Fácil manuseio.
  4. Preço baixo.
 Desvantagens:
  1. Apresentam alta capacidade de "zoom" (aproximação do alvo), porém com qualidade óptica bem menor que das objetivas das SLR.
  2. Qualidade de imagem deixa a desejar para profissionais.
  3. Controles de captura limitados.
  4. Equipamento não é robusto para profissionais (na verdade, não passam de "brinquedos").
  5. Shutter lag demasiado (diferença de tempo entre o aperto do botão e o disparo efetivo da imagem).
SLR digitais
Vantagens:
  1. Suas objetivas apresentam altíssima qualidade óptica, ideal para profissionais.
  2. Controles de captura completos.
  3. Robustas e duráveis para profissionais.
  4. Existência de muitos acessórios para personalizar o uso (objetivas, baterias, filtros, flashes, cases, etc).
  5. Shutter lag muito pequeno, quase inexistente!
Desvantagens:
  1. Controles complexos para muitos dos iniciantes e usuários ocasionais;
  2. Altos preços para corpos, objetivas, flashes e acessórios; Se for para usro profissional, em poucos trabalhos a câmera já conseguirá se pagar. Pense nisto!
  3. Grandes e pesadas. Exigem cases especiais para proteger contra sujeira, umidade, impactos, variações de temperatura, etc.

As comparações feitas pelo site Digital Preview mostram bem os diferentes desempenhos entre point-and-shoot e SLR.

Se você não usará a câmera para fazer dinheiro, cuide para não investir em um equipamento que não se pagará e, além disto, será substituído no mercado em um ano por outro modelo mais recente do mesmo fabricante.

Compactas com alta qualidade de imagem
Nos últimos anos o padrão Four Thirds da Olympus tomou espaço no mercado de câmeras compactas, muito embora tenha sido pensado inicialmente para SLRO padrão derivado para compactas, o Micro Four Thirds, trouxe a grande vantagem no fato de que suas câmeras que não usam espelho interno, como nas SLR tradicionais. Assim, a qualidade de imagem é de uma SLR, mas o corpo da câmera é bem diminuto. Desta categoria recomendo a PEN, uma câmera Olympus no padrão Micro Four Thirds para quem deseja o tamanho pequeno de uma point-and-shoot com qualidade de SLR: objetivas intercabiáveis, ajustes totalmente manuais de abertura, ajuste de ISO/ASA, tempo de exposição, balanço de cores, gravação em RAW, etc, etc, etc por um preço menor! Fica aqui a dica.

Uma das Olympus "Pen" em uso com objetiva Zuiko. Note a sapata para flash externo.
Fonte: http://www.yugatech.com/

Tamanho do sensor 4/3. O comprimento da diagonal do sensor é 21,63 milímetros, aproximadamente metade do quadro no formato de película 35 mm (36 mm x 24 mm), um formato básico projetado pela Olympus para uso profissional na era digital.
Fonte: http://www.four-thirds.org



Leica Digilux, uma câmera SLR de extremo luxo que usa o padrão Four Thirds.
Olympus E-5, SLR top de linha com o padrão Four Thirds. 
O padrão Four Thirds teve tanto êxito comercial que a Sony lançou a contra-partida: a linha NEX! Compactas com qualidade de imagem semelhante a uma SLR "de entrada". São realmente um meio termo entre qualidade de imagem e custo para amadores
Sony NEX-5, adaptador LA-EA1, Zeiss 24mm Distagon. No modelo NEX acima, perceba a inexistência de sapata para flash externo!  
Fonte: Digital Preview, citado por http://sonyalphanex.blogspot.com
Para finalizar, neste website há tudo para ajudar a decidir sobre uma DSLR:
http://www.dpreview.com. Vá no buying guide...

E pode procurar por produtos usados no http://forum.mundofotografico.com.br/, fórum brasileiro cheio de matérias e opiniões de experts que também muito ajudarão você a decidir sobre a melhor câmera para cada caso. 


Dois artigos que auxiliarão na escolha:


A escolha da câmera, por Georges Lemos, e Receita para escolher uma boa câmera, de Leo Terra.



:-D

©2010 Felipe Stanque Machado Junior


sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Microsoft PhotoSynth: exercícios nas aulas de fotografia

Abaixo, alguns exercícios fotográficos com o PhotoSynth pelos futuros arquitetos da Unochapecó no 8º período em setembro de 2010. Que bacanas estes passeios fotográficos! Parabéns e obrigado aos alunos pelo empenho!




Pedreira Chapecó, por Angela Franken.



Pátio com piscina, por Tiales Fritz.



Interior da cidade de Xavantina, SC, por Priscilla Panisson.



Santuário de Schoenstatt em Frederico Westphalen, RS, de Vanessa Scopel.



Interior do Brasão: Restaurante. Raquel Cruz Lajus.



Interior do Brasão. Raquel Cruz Lajus.



Escritório. Stefani Daiane Birck.



Salto Saudades, Quilombo, SC, por Raquel Chitolina.



Centro de Quilombo, SC, por Raquel Chitolina.



Praça no Lago, Pinhalzinho, SC. Por Daniela Bruxel.



Sarandi, RS. Panorama de Rafaela Sander.



Cemitério. Fotos de Micheli Friedrich.



Posto Guri. PhotoSynth de Leonardo Kunst.



Feira de Produtos Coloniais da Unochapecó, por Yara Caroline Alflen.



Pedreira registrada por Willian Suzin.



Vegetação em fotos de André Gustavo Ely.



Ponte de Goio-en. Fotos de Vaneza Krombauer.



Bloco 03 do campus sede da Unochapecó. Passeio fotográfico de Patrícia Willms.




Ecoparque de Chapecó fotografado por Fernanda de Freitas.




Propriedade rural no interior do município de Xaxim, SC, por Karine silva.



Praça Frei Bruno, em Xaxim, SC, também de Karine Silva.




Praça de São Miguel do Oeste, SC. Fotos de Thiago Scandolara.



Subúrbio de Chapecó em imagens de Diego Jose da Silva Batista.



Ponte na divisa entre os Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, no Rio Uruguai, entre Nonoai (rodovia RS-406) e Chapecó (rodovia SC-480) por Vaneza Krombauer.



Vista do lago na cidade de Palmitinho, RS, por Luana Piaia.



Residencial Feminino Bety, em Chapecó, por Luana Piaia.



Farmácia por Ana Coldebella, de Chapecó.



Praça central de Chapecó "Coronel Bertaso". Imagens de Camila Fonini Larionoff. 



Praça central de Chapecó à noite, por Ana Carolina Rotava Paim.









Apartamento em synth de Diógenes Junior Piassini.



Pedreira em Chapecó, SC. Registro de Laura Golin.



Oeste de Chapecó, SC em fotos de Thiago Fernando Gabrielli (Av. Senador Attilio Fontana).



Cemitério Municipal de Chapecó, SC, por Aline Mascarello Debastiani.



Ambiente da urbe, por Jociane Denise Pandolfo.



BR 283, saída de Chapecó para Seara, em fotos de Neymara Lorini.



Fotos do centro histórico da cidade de São José, SC, de Joana Machado.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Na Feira do Livro de Porto Alegre!

Fotos de Rogério Grings

Dia 7 de novembro estive na 55ª Feira do Livro de Porto Alegre autografando meu texto "Interatividade e interface em um ambiente virtual de aprendizagem".



Revi lá a equipe da Editora da IMED/Faculdade Meridional, prof. Henrique Kujawa (Diretor de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão da IMED) e Mauro Gaglietti (Coordenador da Editora IMED). Como é tradicional, choveu durante a feira, mas o movimento na Praça da Alfândega foi intenso.


Eu e Mauro Gaglietti, diretor da Editora da IMED/Faculdade Meridional.

Parabéns à IMED pela belíssima participação na Feira com seu catálogo em franca expansão! O site da Editora da IMED: http://www.imed.edu.br/editora/

domingo, 13 de setembro de 2009

Intercom 2009 em Curitiba. Em 2010 será em Caxias do Sul!

Fui congressista no Intercom 2009, XXXII Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, cujo tema central foi "Comunicação, Educação e Cultura na Era Digital". O evento aconteceu em Curitiba, Paraná, de 4 a 7 de Setembro de 2009.
Conheci muita gente bacana e fiz novas amizades no meio acadêmico, desde o momento em que desembarquei na cidade! O coletivo da linha "Centenário-Campo Comprido", que levava os congresistas para o campus da UNICENP, estava cheio de estudantes de comunicação com diferentes sotaques brasileiros.

A noite de sexta teve a presença especial do sociólogo e diretor do Centro Nacional de Pesquisas Científicas da França, Dominique Wolton, cuja fala é avaliada no blog do evento por Aline Rakko e Danielly Ortiz. Segundo Wolton, em sua fala despojada e direta, comunicar é negociar, cuja ação principal deve visar a uma sociedade melhor...

Durante todo o sábado, dia 5/set., fui jurado no Expocom, nas categorias "Cinema e Audiovisual" e "Áreas Emergentes". O resultado do festival no blog do evento:
http://intercom2009.blogspot.com/


O Intercom é promovido pela sociedade homônima, Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação.

Até o Intercom/Expocom 2010,
em Caxias do Sul, RS, na UCS!

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Workshop de Caligrafia para Designers com Andréa Branco

Aconteceu nos dias 21 e 22 de agosto, em Curitiba, o Workshop de Caligrafia para Designers com Andréa Branco, promovido pelo projeto IdeaFixa. Fazia tempo que eu desejava aprender um pouco mais com esta grande expert em caligrafia que trabalha em São Paulo e é reconhecida em todo o país!
As incrições foram limitadas, o que fez o evento ser ainda mais especial. Estava ótimo! Muito bem organizado e com participantes de extremo bom humor! Foi muito produtivo, pois o ritmo de trabalho dos participantes estava acelerado. Valeu muito a ida até a capital paranaense. Agora minha meta é fazer, finalmente, uma fonte caligráfica!!

No Flickr, as fotos que bati com minha Rebel:



domingo, 16 de novembro de 2008

A EVOLUÇÃO DO DESIGN DO PERSONAGEM BATMAN NAS HISTÓRIAS EM QUADRINHOS

Gente, olha só que bacana! De uma sugestão minha de aula os estudantes fizeram um artigo científico com um super detalhamento das mudanças visuais do Batman nos quadrinhos desde sua origem. Era para ser um poster, mas o estudo foi tão produtivo que virou um grande artigo (em tamanho e em qualidade!).

AQUI o link aqui da publicação deste artigo científico que orientei:

Abraços ao Lucas Vogelmann e ao Fernando Busch da ULBRA!

terça-feira, 11 de novembro de 2008

COM A JUVENTUDE NO MOODLEMOOT BRASIL 2007

Encontrei mais dois Felipes em São Paulo, no Mackenzie, quando fui ao encontro dos usuários e desenvolvedores do Moodle.



Na foto, eu no centro. À esq., Felipe Buarque de Queiroz, e à dir, Felipe Luciani Gomes de Lima, graduandos em Ciências da Computação pelo Instituto de Computação da Universiade Federal de Alagoas. Juventude consciente ajudando o Moodle!

sábado, 1 de novembro de 2008

Fotógrafo no MoodleMoot Brasil 2008

Com minha Canon Rebel bati algumas fotos no MoodleMoot Brasil 2008. De última hora acabei levando meu equipamento mais profissional e não resisti a fotografar.
Confira como foi a abertura do evento. Nas fotos seguintes, respectivamente: discursos, a pausa para o café, a professora Paula De Waal, Marcos Telles e o discurso de Martin Dougiamas especial para o evento brasileiro.
Evento maravilhoso! Muito bem organizado -e com um coffe brake sensacional!

As imagens estão em alta resolução.





















quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Tutorial: Instalação do Moodle 1.9.2 no Linux Ubuntu

Para instalar o Moodle no Ubuntu há diferentes caminhos. Muitos usuários preferem instalar o Apache2, o MySQL-server e o Moodle esolhendo estes pacotes no Gerenciador de Pacotes Synaptic do Ubuntu. No entanto, abaixo é explicada uma outra maneira igualmente fácil. Usuários do Linux um tanto inexperientes vão apreciar.

Bom proveito!
Felipe



T U T O R I A L
Instalação do Moodle 1.9.2 no GNU/Linux Ubuntu 8.04 com o XAMPP (LAMPP) for Linux 1.6.7



Neste método, antes de tudo, é preciso baixar os pacotes do XAMPP e do Moodle – normalmente via Web. O XAMPP para Linux é encontrado aqui:
http://www.apachefriends.org. O pacote do Moodle que deve ser baixado é o pacote padrão (Standard Moodle Distribution), no próprio site moodle.org (não baixe o pacote para Windows nem para Mac).

Certifique-se que o seu Ubuntu não tem instalado o apache2 e o mysql-server (podemos confirmar digitando estas palavras na busca insterna do Synaptic).

Se estiverem, fica aqui sugerido desativar estes pacotes, pois o XAMPP cumprirá o papel deles.
Na última instalação que fiz do Moodle no Ubuntu hoje usei os pacotes denominados
xampp-linux-1.6.7.tar.gz e moodle-1.9.2.zip. Embora sejam arquivos compactados, não use no Ubuntu ferramentas para descompactação do tipo Winrar. O melhor é descompactar via comandos no terminal.

Para instalar o XAMPP, siga os comandos explicados no site da Apache Friends:
http://www.apachefriends.org/en/xampp-linux.html#377

Assim será criada a pasta
/opt/lampp.
Depois de instalado, digite no terminal:
sudo /opt/lampp/lampp start
Para iniciar o MySQL, digite:
sudo /opt/lampp/lampp startmysql
Assim, quando digitar
http://localhost/ no seu navegador, aparecerá a tela WELCOME TO XAMPP FOR LINUX 1.6.7. No item status, deve aparecer a seguinte situação:

MySQL database - ACTIVATED
PHP - ACTIVATED
Perl - ACTIVATED
Common Gateway Interface (CGI) - ACTIVATED
Server Side Includes (SSI) - ACTIVATED

Pronto, o servidor já está inicialmente configurado. Instalemos agora o Moodle.
O conteúdo do arquivo moodle-1.9.2.zip pode inicialmente ser extraído para a área de trabalho do seu Ubuntu. Depois dê o seguinte comando no terminal:
sudo mv moodle /opt/lampp/htdocs/. A pasta com todo o Moodle –e seus componentes– será movida para o local apropriado, a pasta htdocs do servidor que abriga os web sites que você administra.

Antes de configurarmos o Moodle, precisamos criar e configurar rapidamente, por meio do phpMyAdmin (
http://localhost/phpmyadmin/), o banco de dados para o Moodle usar depois. Na página principal do phpMyAdmin vá em “criar novo banco de dados” (com opção “Collation”). Crie um banco chamado, por exemplo, “moodle20082”.

Na configuração “Privilégios ” do phpMyAdmin criemos um novo usuário chamado também de “moodle20082” (use “moodle20082” também omo senha), que deve utilizar o servidor “localhost”. Este usuário deve receber TODOS os privilégios no item “privilégios globais”.

Para iniciar a configuração do Moodle, navegue para
http://localhost/moodle.
Ao ser solicitado um endereço web para o Moodle, informe
http://localhost/moodle.
Para o banco de dados, informe o local
/opt/lampp/var/mysql/moodle.


A tela seguinte, deve ser configurada assim a base da dados:
Tipo: MySQL (mysql)
Servidor hospedeiro: localhost
Base de dados: moodle20082
Usuário: moodle20082
Senha: moodle20082
Prefixo da tabelas: (deixar o padrão) mdl_

Na tela seguinte, aceitemos baixar o pacote de idioma.
Depois de instalaldo o Moodle, para ativarmos as funcionalidades em AJAX, devemos cuidar os seguintes procedimentos:

Você deve estar configurado como administrador do Moodle. Cofigure isto no seu “Perfil”, na aba “Funções” - > Administrador. Faça com que seu nome esteja inserido na lista de administradores.

Como administrador, na tela de entrada do Moodle, vá no menu

“Administração do site” -> Aparência -> Ajax e Javascript. Marque “Habilitar AJAXclass” (enableajax) e desmarque “Disable AJAX course editing” (disablecourseajax).

Agora voê pode arrastar e soltar os blocos do Moodle, igualzinho ao que é possível no MeuYahoo!, pois o Moodle utiliza as bibliotecas desenvolvidas pela equipe do Yahoo!

:-)

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Entrevista com o designer Rogério Abreu -por Felipe Stanque Machado Junior

Prof. Felipe Stanque
1º semestre de 2006 - Curso de Design da UNIJUÍ


De maneira muito simpática e receptiva o designer Rogério Abreu respondeu às perguntas do curso de Design Gráfico da UNIJUÍ. Depois de conhecermos um pouco mais sobre sua trajetória e assistirmos às aberturas de novelas projetadas pelo designer, eu e os alunos e do componente Produção da Imagem III fizemos nossas indagações. Ficamos muito felizes por Rogério ter aceitado o convite para esta entrevista, sendo ele uma grande referência para os futuros designers e para todos os profissionais de videografia.

Dentre os projetos para a Rede Globo nos quais Rogério esteve envolvido, podemos citar as aberturas de O Beijo do Vampiro, Sabor da Paixão, Malhação (versão e marca desde 2002 até maio de 2006), A Grande Família, A Casa das Sete Mulheres, Coração de Estudante, As Filhas da Mãe, O Quinto dos Infernos, JK, Salsa e Merengue, O Clone, Desejos de Mulher, O Sitio do Pica Pau Amarelo e Cabocla.


Nesta entrevista ele aproveita para nos contar um pouco mais sobre seu trabalho e sobre seu projeto de mestrado na PUC Rio, no qual desenvolve de uma metodologia de ensino a ser aplicada especialmente ao design de vídeo nos cursos de graduação.



Daniela Cantarelli – Como foi o início de sua carreira como designer?
Já na própria faculdade (UFSM) no curso de desenho Industrial, programação visual, comecei minhas atividades como estagiário no setor de divulgação da própria instituição de ensino, posteriormente passando por agências de propaganda da cidade de Santa Maria. Após a conclusão do curso fui selecionado como o único estagiário gaúcho para a multinacional "Standart Ogiolvy Mather" no Rio de Janeiro, onde a empresa faz seleções anuais de estudantes em fase final de curso, após o estágio, fui indicado para a Pós Imagem Design onde permaneci por dois anos, sendo convidado pelo grande desenhista Ziraldo para ser designer de sua revista de humor "Bundas", que durou dois anos, após desenvolvi alguns trabalhos para a GAD design em Porto Alegre, e finalmente iniciei minhas atividades na Tv Globo na equipe de Hans Donner como Diretor de Arte de vinhetas de aberturas para a emissora.

Prof. Felipe Stanque – Durante a graduação na UFSM você teve algum contato com vídeo design?
Muito pouco, na realidade sempre fui um curioso e por esta razão sempre estive envolvido em cursos e com profissionais dessa área, destaco no nome do cineasta Sérgio Assis Brasil, onde tive a oportunidade de desenvolver alguns projetos na área de cinema, mas no curso este tipo de atividade era muito restrito, dada a precariedade de recursos, principalmente por ser uma instituição pública muito focada no design gráfico e por ser um curso novo em processo de reestruturação metodológica e curricular.

Rodrigo Padilha – Durante sua formação quais foram as suas fontes de estudos complementares, fora de aula? Quais eram seus “ídolos” profissionais?
Freqüentava muito a biblioteca central da universidade (UFSM) , onde me instruía com bibliografias na área de televisão, cinema e design, participava de eventos nacionais como o tão famoso N Design que é uma ótima oportunidade de conhecer pessoas e assuntos mais focados, além de cursar workshops com profissionais respeitados no cenário profissional nacional e internacional, assinava revistas da área de design e propaganda, e estava sempre buscando cursos de aprimoramento além de participar de pesquisas científicas. Quanto a ídolos, sempre fui um curioso em conhecer mais profundamente o trabalho de Hans Donner (pela fama), o qual acabei trabalhando a seu lado na Tv Globo, David Carson, Milton Nunes um design menos famoso na Tv Globo, mas não menos importante nas criações de vinhetas tendo tanta importância histórica quanto Hans Donner, Gustavo Garnier um super designer e ilustrador que fez parte da equipe de Hans Donner nos anos 80, Pojucan que faz tudo para o Casseta e Planeta, Sandra Kogut uma super videodesigner autoral, Arlindo Machado pesquisador na área de televisão, Sidney Aznar e outros internacionais que hoje servem como fonte de estudos no mestrado que estou fazendo na PUC-Rio onde desenvolvo um projeto de Metodologia para o ensino acadêmico de Videodesign, onde exploro as técnicas de criação, evolução, envolvimento dos projetos como o contexto social e sua relevância como arte utilizando análises na questão de criatividade, recursos de animação e técnicas de criação e produção e teoria da recepção estética.

Jonas Souza – Como conseguiu chegar à Rede Manchete para trabalhar com vídeo design? Quais seus principais projetos naquela emissora?

Na Manchete, por incrível que pareça, fui trabalhar como ator em Mandacaru e acabei fazendo a vinheta de abertura por não existir um departamento nem profissionais desta área na emissora, acabei fazendo a novela como ator e cuidando de toda a parte gráfica e efeitos especiais, desenvolvi mais alguns projetos, mas logo a empresa entrou em processo de falência.

Cínthia Becker Tischer – No que você se inspirou e quanto tempo levou para produzir a abertura de Malhação?
Em todo projeto, seja ele qual for, devemos primeiro entender para que público estamos comunicando, e que tipo de linguagem este público se identifica, como Malhação estava num processo de reestruturação e devido ao seu grande sucesso tanto no Brasil quanto no exterior com o caso de Portugal com o nome de "New Wave", que já perdura por mais de dez anos, me foi passado a responsabilidade de inovar na linguagem gráfica da vinheta de abertura. Através de pesquisas de recursos de linguagem e entrevistas, cheguei a algumas conclusões do tipo, o público curte ver os atores desta novela na abertura, este mesmo público se identifica com velocidade, grafismos modernos, bidimensão, ou seja, nada de tridimensional nem degrades nem nada que lembre o tão conhecido estilo Hans Donner, este público queria algo novo, que lembrasse um pouco o estilo MTV e canais internacionais e houvesse uma identificação imediata, foi um grande desafio transpor regras pré-estabelecidas de linguagem já definidas que é o caso da Tv Globo, onde quase tudo tem um pouco da marca de Hans Donner, o que procurei fazer foi mudar este processo, fugir dessa linguagem e satisfazer visualmente o que o público exigia enquanto visual inovador, fugindo da computação gráfica como fator de primeiro interesse no projeto, busco em meu trabalho deixar os recursos tecnológicos como coadjuvantes e coloco a criatividade como protagonista, sempre. Uma abertura como de Malhação leva em média três meses para ser criada e produzida, neste caso utilizamos fotografia dos atores e temos que dispor de tempo para realizar este trabalho que demanda muito suor para produzir, visto que os mesmo gravam todo dia e é muito difícil convencer o diretor a parar para uma sessão fotográfica.

Cínthia Becker Tischer – Na abertura de “O Beijo do Vampiro” quais softwares foram utilizados?
Foi utilizado além de um story board manual, muitos desenhos sem o auxílio do computador, mais de 8.000 desenhos, os mesmos foram digitalizados, e trabalhados em Ilustrator, Photoshop, após temos a interferência de programas de animação, Studio Max, After Effects e outros de edição.

Barbara Gündel – Em média, quanto tempo você dispensa para desenvolver uma abertura, como por exemplo, a da novela “O beijo do Vampiro”?
No caso do Beijo do Vampiro levamos em média três meses, e cabe aqui ressaltar o nome de Rubinei Abreu, por acaso meu irmão, também formado na UFSM, um super ilustrador diretor de criação do portal Terra em São Paulo e que foi fundamental como colaborador deste projeto trabalhamos arduamente, entre produção de story board, criação e personagens, cenários, digitalização, animação e finalização com a inserção da música.


Daniela Cantarelli – Foi você que redesenhou a abertura de “A Grande Família” em 2006?

Sim, A Grande Família, assim como Malhação que citei em pergunta anterior, sofreu uma grande mudança de direção, e este requisitou a mim que estava desenvolvendo um estilo de trabalho inovando visualmente, uma vinheta de abertura e marca que tivesse uma identificação mais imediata com o programa, busquei através de uma pesquisa de texturas dos cenários "Kitcth" do programa para compor a marca e utilizando articulações e deformações dos próprios personagens na animação, traduzindo a comédia, elemento este presente 100% no programa.


Jonas Souza - Qual é considerado o seu melhor trabalho?

É difícil responder uma pergunta como esta, cada projeto é um filho, com sua personalidade, imagem, e cada um com sua percepção, alguns me trazem recordações inesquecíveis como Coração de Estudante, que apesar da simplicidade da abertura, tem muito de minha personalidade, utilizei materiais para compor as colagens que lembram muito de minha vida, infância, universidade, família, amigos, amores, enfim todos os objetos que usei na abertura eram pessoais e representam momentos muito importantes na minha vida, também não posso deixar de citar projetos como a logo do Big Brother Brasil que foi meu primeiro projeto para a Tv Globo. Quando entrei na emissora, já haviam tentado aprovar esta logomarca, cinco profissionais em mais de quinze propostas, consegui aprovar a minha sugestão na primeira tentativa, e isto foi muito determinante para que eu pudesse conquistar espaço e criar os projetos que se seguiram dando destaque para O Beijo do Vampiro, Sabor da Paixão e a Casa das Sete Mulheres.

Prof. Felipe Stanque – Além de participar da equipe de vídeo design, você já participou de projetos em outros setores na Globo?
Depois que saí da equipe de Hans Donner fui para outros setores experimentar outros departamentos da Tv Globo como efeitos especiais, comunicação,cenografia e direção e arte em produções como Big Brother, Sitio do Pica Pau Amarelo e outros.

Daniela Cantarelli – Onde você busca inspirações para seus projetos? Existe partilha de informações com os designers mais “velhos”, experientes?
Com certeza, sempre trocamos conhecimento, experiência, recebemos e emitimos sugestões, mesmo quando não estamos diretamente envolvidos com tal projeto , indiretamente temos a obrigação de sugerir, opinar, criticar, e receber também quando estamos responsáveis pelo projeto em questão. Esta troca é constante, afinal trabalhamos em equipe e nunca podemos esquecer disso.


Rodrigo Padilha – Dentro da Rede Globo como se dão os processos de criação, briefing, levantamento de idéias, croquis... Enfim, quais são as etapas até se chegar a finalização de uma vinheta, por exemplo?

Quando é lançado o projeto de teledramaturgia, a equipe de produção, autor e diretor se reúnem com o designer que será o responsável por aquele projeto indicado pelo chefe do setor, no caso Hans Donner eo diretor de comunicação e divulgação, nesta primeira reunião é passado o briefing e marcado uma segunda reunião para exposição dos croquis e idéias centrais, a partir dessa aprovação começa o processo de pesquisa de técnicas de criação, animação, recursos de produção e solicitação de profissionais para compor a equipe de execução. Normalmente este processo leva em média três meses.

Rodrigo Padilha – Como todo profissional, sempre a gente sonha com dias melhores, ou seja, crescer dentro do mercado de trabalho. Hoje, com a experiência que você já adquiriu, você almeja abrir uma empresa própria? Se já abriu, poderia falar a respeito?
Hoje, eu trabalho por conta, ou seja, meu vínculo com a Tv Globo é de parceria, sou requisitado para desenvolver alguns projetos, assim como para outras emissoras como MTV, Band e outras internacionais,dessa forma me sinto mais livre para criar e desenvolver outras linguagens, paralelo estou teorizando o videodesign no meio acadêmico, acredito que os dias melhores, se constituem de um dia após o outro, hoje você tem um objetivo, amanhã ele muda radicalmente, no meu caso, sempre sonhei na liberdade de criação e expressão, por isso resolvi deixar de ser funcionário de uma emissora específica para poder explorar mais meu trabalho no campo criativo. Ontem meu sonho era trabalhar com Hans Donner, hoje meu sonho é fazer meu trabalho de maneira profissional e inovadora de forma que meu nome continue sendo requisitado pelos clientes e não ser mais um profissional que vive na sombra de um outro já renomado.


Prof. Felipe Stanque – Rogério, e sobre a regulamentação da profissão de Desenhista Industrial/Designer, qual a sua opinião?

Caro Felipe, não tenho uma posição muito clara quanto a regulamentação da profissão, tendo trabalhado todos estes anos dessa forma não consigo colocar este pré requisito na prática, acho que poderia ajudar e atrapalhar depende do contexto de aplicação, quem sabe quando estivermos nos aposentando esta regulamentação saia do papel, enquanto isso nossa preocupação deve ser em nossa excelência enquanto profissionais, impor para o mercado cada vez mais a necessidade do designer e a importância dessa profissão para o progresso sociocultural e econômico brasileiro.

Prof. Felipe Stanque e Barbara Gündel – Como você percebe a realidade profissional dos vídeo designers no nosso país?
Acredito que ainda é uma profissão muito restrita aos grandes centros urbanos, mas o crescimento é notório e o surgimento de cursos especializados nesta área nos faz sentir o crescente interesse pela renovação profissional e absorção cada vez mais presente com o surgimento de novas emissoras no Brasil assim como o interesse no videografismo por parte do cinema também bastante crescente no país, sou muito otimista e procuro acreditar que cada vez mais os espaços terão se ampliar e precisamos de profissionais especializados para preencher estas necessidades.

Daniela Cantarelli – Qual sua visão sobre o design brasileiro? E sobre o campo de trabalho para os novos designers?
Como respondi na pergunta anterior, sou muito otimista, acredito que cada vez mais o mercado necessitará de presença indispensável da figura do designer, seja na Internet, na programação visual, no produto, na moda, na televisão, cinema, editorial, embalagem, enfim, como estou no mercado há mais de dez anos presenciei a evolução da profissão, assim como a desvalorização de projetos com os avanços tecnológicos e a oferta de profissionais no mercado cada vez maior, há cada ano surgem mais e mais profissionais e a competição passa a ser acirrada exigindo profissionais diferenciados, especializados e competitivos.

Prof. Felipe Stanque – Você está desenvolvendo uma pesquisa de mestrado na PUC do Rio, na qual propõe uma metodologia de ensino para videodesign em universidades. Poderia falar um pouco sobre este projeto?
O videodesign no Brasil é um tema freqüentemente abordado por acadêmicos e estudiosos especializados. A crescente evolução tecnológica e a grande quantidade de projetos práticos relevantes desenvolvidos ao longo das últimas décadas, assim como as técnicas nestes utilizadas, contribuíram para a crescente participação do designer e principalmente, para o crescimento e aprimoramento da qualidade da televisão brasileira. Acrescente-se a isso o fato de que se trata de um assunto polêmico, justamente por envolver a computação gráfica, elemento facilitador e cada vez mais determinante na criação e execução de projetos. Deparamo-nos, assim, com a necessidade de investigação e análise da história recente do videodesign no Brasil, buscando uma compilação de textos sobre o assunto e a teorização ainda pouco existente no meio acadêmico.Em breve histórico sobre o vídeo, sabemos de sua chegada relativamente cedo no Brasil e que o mesmo se tornou muito rapidamente um dos principais meios de expressão das gerações que despontaram na segunda metade do século XX. Em fins da década de 60, apenas dois ou três anos após seu lançamento comercial no exterior, os primeiros modelos portáteis de videoteipe começaram a aparecer no Brasil. Esse equipamento havia sido colocado no mercado pela indústria eletrônica japonesa para uso privado em empresas, visando ao treinamento de funcionários, mas nada impedia que, em determinadas circunstâncias, expectativas industriais pudessem vir com ele a ser atendidas. A simples disponibilidade desse aparato eletrônico abriu espaço para a experimentação em videografismo e o surgimento de gerações de profissionais, promovendo o aprofundamento da função cultural da televisão e o avanço na experimentação das possibilidades da linguagem eletrônica aliada ao design, a partir do envolvimento da computação gráfica. Há, entretanto, que se ressaltar que, apesar de ter havido um grande crescimento no videodesign, propiciando o surgimento de grandes projetos, testemunhamos, paralelamente, críticas justamente pela facilidade de recursos tecnológicos, levando a certo descontrole qualitativo a constante repetição de conceitos . Isso se deve a uma ausência de metodologia especificamente aplicada a esta área do design, o que poderá vir a ser revertido em função de sua própria ciência, seu ensino e aprendizado. Afinal, o design só existe pelo objetivo primordial de unir estética e função.Dessa forma, diante da quase inexistência teórica e metodológica do videodesign no meio acadêmico, este projeto deverá buscar, em sua trajetória a influência da linguagem visual nas vinhetas de aberturas na teledramaturgia brasileira.A justificativa para a realização dessa pesquisa é a necessidade de se refletir sobre o processo videográfico em teledramaturgia, devido à quase inexistência de material teórico produzido sobre esse tema, onde texto, vozes, ruídos e imagens simultâneas se combinam e se entrechocam para compor um tecido de rara complexidade, constituindo a própria evidência estrutural daquilo que modernamente convencionamos chamar de videodesign.Sabemos da crescente produção videográfica desenvolvida no país a partir da década de 60 e da difusão da computação gráfica na década de 80, desenvolvendo técnicas cada vez mais apuradas como recurso para utilização prática para o desenvolvimento dos projetos. Nesse sentido, despontaram projetos e profissionais que se tornaram ícones de uma época, cuja influência no crescimento qualitativo da televisão, fez surgir o vídeodesign comercial. Surgiram produtoras de design especializadas no assunto e emissoras de televisão passaram a criar departamentos específicos para videografismo, treinando e qualificando profissionais, elevando, assim, o nível profissional, diferenciando-se em estilo e conceitos. Os créditos de novelas passaram a ser um show à parte no que se refere à informação visual, gerando polêmicas e críticas como produto. Vinhetas de abertura, apoiadas em logomarcas dinâmicas, reforçaram a sua identidade visual específica, personalizando e conceituando cada emissora, o que gera discussões e contribui para a expressão criativa. Dessa forma, a constante evolução videográfica torna-se cada vez mais presente no contexto social e determinante na qualidade visual de uma programação televisiva. Surge então a necessidade de formação e aprimoramento profissional através da criação de cursos de especialização desta área do design, buscando na pesquisa teórica esse assunto específico, envolvendo a produção que revolucionou a criação do vídeo-imagem, seus aspectos mais importantes, processos criativos, estilos, evolução de técnicas, recursos, curiosidades e profissionais relevantes. A investigação da "magia" que tornou o videodesign um assunto tão discutido e polêmico torna-se necessária para que o aprimoramento, através da pesquisa teórica, conquiste cada vez mais espaço dentro do contexto acadêmico, elevando seu nível de excelência da estrutura do projeto e metodologias de desenvolvimento para a prática profissional.Nesse contexto, por meio de vinhetas de aberturas na televisão, analisaremos, nos mais diferentes aspectos, sua evolução como projeto. Sabemos que, numa produção para a televisão, além da função específica de informação de créditos, uma abertura esteticamente bem elaborada é fator de interesse do público telespectador. Tais créditos deixam de ser protagonistas, integrando a composição como mais um elemento, juntamente com a música, imagem e técnica específicas. Uma vinheta de abertura na televisão é hoje considerada a "embalagem" do programa e sabemos da importância de uma embalagem para o êxito do lançamento de um produto no mercado. Paralelamente, dentro do design e da comunicação, a embalagem é fundamental e, para tanto, à vinheta de abertura, no vídeo, tem sido atribuída a mesma importância, despontando-se como valor de uso e fundamental para o sucesso contextual de uma produção. De fato, essas vinhetas passaram a ser analisadas pelo público e por profissionais especializados como obra merecedora de críticas e considerações. Exemplo disso é o fato de que uma vinheta de abertura há muito deixou de ser vista como uma simples vinheta que marca o início de um programa. Sua importância para a produção a que se destina passou a envolver, inter alia, técnicas e recursos de computação gráfica, animação, edição, trilha musical, relação com produto, preocupação com conceitos, autenticidade, estilo e valores de comunicação. Muitas dessas vinhetas se tornaram relevantes para o contexto social devido ao seu envolvimento com a informação e emoção, revelando artistas, resgatando obras renomadas e estilos dentro das artes, viajando, assim, pela forma dos elementos e natureza através de belas paisagens, colaborando com a memória nacional, resgatando imagens e personagens históricos. Tudo isso aliado às mais diversas técnicas de design.Em suma, pretende minha pesquisa refletir sobre a evolução do videodesign no Brasil através das vinhetas de aberturas em teledramaturgia, utilizando-se, para tanto, do levantamento de fontes primárias e entrevistas para, enfim, organizar informações e analisar o processo como um todo.

Prof. Felipe Stanque – Rogério, um recado para os alunos do Curso de Design da UNIJUÍ...
Sejam sempre sonhadores, acreditem e seu potencial e nunca coloquem limites para seus sonhos, aproveitem esta época mágica acadêmica e procurem experimentar o máximo para que no futuro possam aplicar de forma profissional, investiguem, discutam, produzam, utilizem esta época para efetivamente se preparar para o mercado de trabalho, não esperem se formar para começar a se preocupar com a profissão, a competição é cada vez mais presente e só permanecerá no mercado quem realmente for competitivo, a mediocridade está acabando e os maus profissionais terão que buscar outras possibilidades de sobrevivência, tenham sempre na mente que os números de formandos a cada ano aumenta significadamente e quanto mais preparado estiver este futuro profissional, mais chances terá no mercado.